Crítica escrita por: Yann de Oliveira.

"In the end, there will be only chaos" ("No fim, só haverá caos")

God of War III (GOW 3) começa exatamente onde God of War II parou: Kratos escalando o Monte Olimpo, para ter um encontro com deuses. Um encontro assassino. No topo da montanha há Poseidon, Hades, Hermes, Hélio e Zeus se preparando para a batalha. No caminho, Kratos enfrenta um Hipocampo, de vários que haviam lá, matando-o. Logo após, Kratos encontra Poseidon, enfraquecendo-o, tirando-o de dentro da sua armadura, e espancando-o até morrer. Um belo início para o jogo, que prometeu o tempo inteiro ser animador. E é.
Com a morte de Poseidon, o mundo inteiro ficou coberto por água. Kratos e Gaia na primeira tentativa de conversar com Zeus, foram derrubados da montanha com um raio soltado pelo mesmo. Gaia se segurou e não ajudou seu "amigo", logo o pobre menino que derrota deuses não se deu bem. Transformando Gaia em uma inimiga. Afinal, todos nesse jogo são inimigos. Ou quase todos.
A empolgação é muito boa. Exceto que o jeito de jogar
é quase o mesmo, já que não há muitos inimigos novos e o sistema para matar o adversário é quase o mesmo dos anteriores.
Mas para animar, temos locais de jogo novos e grandes, magias novas, armas novas, sistema de itens novo (a barrinha amarela, definindo que você só deverá usar tal item se a barrinha estiver em tal nível) e muito mais.
A dificuldade "Titan" não é só difícil. É muito difícil. Mas ainda sim o jogo é rápido. Em 8 ou 9 horas jogando direto, qualquer um consegue virar na dificuldade "normal".
O gráfico do jogo e a trilha sonora leve, deu um banho em vários outros jogos do PS3.
Para quem gosta de jogos detalhados e sangrentos, GOW 3 é mais do que necessário. Quem é fã da saga, viu que o final é revolucionário, porém acaba com toda a cronologia. Dando um final espetacular à toda a série.
Saga God of War, em ordem cronológica: Ascension, Chains of Olympus, God of War, Ghost of Sparta, Betrayal, God of War II e, por fim, God of War III.